Decodificando cistos de cães: um guia completo

Os cães, nossos amados companheiros, podem enfrentar vários problemas de saúde ao longo de suas vidas. Uma preocupação comum que os donos de animais de estimação podem encontrar é o desenvolvimento de cistos. Os cistos em cães são sacos cheios de líquido que podem se formar em diferentes partes do corpo. Embora muitos cistos sejam benignos, alguns podem exigir atenção e tratamento. Neste guia detalhado, exploraremos o mundo dos cistos caninos, examinando seus tipos, causas, sintomas, diagnóstico e possíveis opções de tratamento para ajudar os donos de animais a navegar nesse aspecto da saúde de seus amigos caninos.
O que é um cisto de cachorro?
Um cisto é um saco ou bolsa fechada contendo fluido, ar ou outras substâncias semi-sólidas. Em cães, os cistos podem se formar em vários tecidos, incluindo pele, órgãos internos e glândulas. Esses cistos podem ser classificados em diferentes tipos com base em sua origem, características e localizações no corpo.
Tipos de cistos caninos
um. Cistos sebáceos:
- Origem: Desenvolve-se nas glândulas sebáceas, responsáveis pela produção de óleos para a pele e cabelos.
- Características: Normalmente nódulos móveis sob a pele, podem parecer firmes ou cheios de líquido.
- Sintomas: Pequenos caroços redondos sob a pele, ruptura ocasional com secreção, vermelhidão, inchaço ou sensibilidade.
- Tratamento: Geralmente benigno e pode não exigir tratamento, a menos que esteja infectado. Drenagem e antibióticos podem ser necessários em caso de infecção.
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b. Cistos foliculares:
- Origem: Formam-se nos folículos pilosos, muitas vezes associados a desequilíbrios hormonais.
- Características: Está ligado a condições como hipotireoidismo ou doença de Cushing.
- Sintomas: Perda de cabelo, vermelhidão, inflamação, coceira ou desconforto.
- Tratamento: Abordar o desequilíbrio hormonal subjacente é crucial. Medicamentos podem ser prescritos para regular os níveis hormonais.
c. Cistos epidermóides:
- Origem: Desenvolve-se na epiderme, a camada superficial da pele.
- Características: Tipicamente benigno, de crescimento lento, pequenos caroços elevados.
- Sintomas: Nódulos lisos e redondos na pele, crescimento lento.
- Tratamento: A remoção cirúrgica é comum, especialmente para cistos grandes ou incômodos. A biópsia pode ser recomendada para confirmação.
d. Cistos dérmicos (cistos pilares):
- Origem: Surgem de folículos pilosos, geralmente genéticos e podem ser específicos da raça.
- Características: Caroços macios e móveis sob a pele, crescimento lento, infecção ocasional.
- Sintomas: Crescimento lento, ocasionalmente infectado.
- Tratamento: Remoção cirúrgica, monitoramento regular de alterações de tamanho ou aparência.
e. Tumores da glândula perianal:
- Localização: Ao redor do ânus do cachorro.
- Características: Variam de adenomas benignos a adenocarcinomas malignos.
- Sintomas: Inchaço, caroços ao redor do ânus, dificuldade para defecar, secreção.
- Tratamento: Remoção cirúrgica para tumores benignos, tratamentos agressivos (cirurgia, radiação, quimioterapia) para tumores malignos.
f. Cistos de inclusão:
- Origem: Desenvolve-se em vários tecidos, incluindo pele, glândulas ou órgãos internos.
- Características: Resultado da inclusão de material estranho ou células.
- Sintomas: Variável, dependendo da localização do cisto.
- Tratamento: Remoção cirúrgica com base nas características do cisto e impacto na saúde do cão.
g. Papilomas (verrugas):
- Causa: Papilomavírus, comum em cães mais jovens.
- Características: Geralmente benigno, pequenos crescimentos elevados na pele ou nas membranas mucosas.
- Sintomas: Pode parecer couve-flor.
- Tratamento: Muitas vezes regridem sem tratamento. Remoção cirúrgica se causarem desconforto.
h. Cistos ganglionares:
- Localização: Perto de articulações e tendões.
- Características: Sacos cheios de líquido, menos comuns em cães em comparação com humanos.
- Sintomas: Inchaço, caroço perto de uma articulação ou tendão, claudicação ou dificuldade de movimento.
- Tratamento: Drenagem de fluido ou remoção cirúrgica. Alguns podem resolver por conta própria.
eu. Cistos dentígeros:
- Causa: Relacionado a anormalidades dentárias, ocorrem ao redor de dentes inclusos.
- Características: Inchaço ou caroços na mandíbula ou na área facial.
- Sintomas: Dificuldade para comer, desconforto ao mastigar.
- Tratamento: Remoção cirúrgica de dente incluso e cisto. Radiografias dentárias para diagnóstico.
Por que os cães têm cistos?
- Genética: Algumas raças podem estar predispostas a certos tipos de cistos.
- Desequilíbrios hormonais: Pode levar a cistos foliculares.
- Glândulas bloqueadas: Os cistos sebáceos podem resultar de glândulas bloqueadas.
- Anormalidades dentárias: Cistos dentígeros podem se formar ao redor dos dentes impactados.
- Infecções: Os cistos podem ser infectados, levando a inflamação e desconforto.
Como são os cistos em cães?
- Caroços ou inchaços: Palpável sob a pele.
- Alterações na pele ou pelagem: Queda de cabelo, vermelhidão, inchaço.
- Descarga: Fluido ou material do cisto.
- Mudanças comportamentais: Desconforto, coceira, dificuldade de movimento.
Diagnosticando cistos de cães:
- Exame físico: Palpação de nódulos, avaliação de sintomas.
- Aspiração por agulha fina (PAAF): Extração de fluido do cisto para exame.
- Biópsia: Remoção cirúrgica de uma pequena amostra de tecido para análise.
- Imagiologia: Raios-X ou ultrassom para cistos internos.
Opções de tratamento para cistos de cães:
- Observação: Alguns cistos podem ser benignos e não requerem tratamento imediato.
- Drenagem: Para cistos cheios de líquido e causando desconforto.
- Remoção cirúrgica: Comum para cistos maiores, aqueles que causam dor ou se houver suspeita de malignidade.
- Medicamentos: Antibióticos para cistos infectados, regulação hormonal para cistos foliculares.
- Radiação ou quimioterapia: Para tumores malignos.
Prevenção de cistos caninos:
- Check-ups veterinários regulares: Detecção e monitoramento precoces.
- Mantendo a saúde da pele: Práticas regulares de higiene e higiene.
- Triagem genética: Para raças propensas a cistos específicos.
- Abordando problemas odontológicos: Atendimento odontológico regular para prevenir cistos dentígeros.
Quando devo me preocupar com um cisto no meu cachorro?
- Caroços novos ou em crescimento: Especialmente se acompanhada por outros sintomas.
- Mudanças de comportamento: Desconforto, coceira, dificuldade de movimento.
- Sinais de infecção: Vermelhidão, inchaço, secreção do cisto.
- Sintomas persistentes: Caroços que não se resolvem ou continuam a crescer.
Conclusão:
Compreender os tipos, causas, sintomas, diagnóstico e opções de tratamento para cistos caninos é essencial para todos os donos de animais de estimação. Embora muitos cistos sejam benignos e possam não representar uma ameaça significativa à saúde de um cão, a detecção precoce e o manejo adequado são cruciais para garantir os melhores resultados possíveis. Check-ups veterinários regulares, monitoramento atento e ação imediata em resposta a quaisquer alterações na saúde do seu cão são práticas essenciais para promover uma vida feliz e saudável para seu amigo peludo.

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